University of Groningen
Topics in inhomogeneous Bernoulli percolation
Carelos Sanna, Humberto
DOI:
10.33612/diss.150687857
IMPORTANT NOTE: You are advised to consult the publisher's version (publisher's PDF) if you wish to cite from it. Please check the document version below.
Document Version
Publisher's PDF, also known as Version of record
Publication date: 2020
Link to publication in University of Groningen/UMCG research database
Citation for published version (APA):
Carelos Sanna, H. (2020). Topics in inhomogeneous Bernoulli percolation: A study of two models. University of Groningen. https://doi.org/10.33612/diss.150687857
Copyright
Other than for strictly personal use, it is not permitted to download or to forward/distribute the text or part of it without the consent of the author(s) and/or copyright holder(s), unless the work is under an open content license (like Creative Commons).
Take-down policy
If you believe that this document breaches copyright please contact us providing details, and we will remove access to the work immediately and investigate your claim.
Downloaded from the University of Groningen/UMCG research database (Pure): http://www.rug.nl/research/portal. For technical reasons the number of authors shown on this cover page is limited to 10 maximum.
Resumo
Esta tese é uma investigação de alguns aspectos matemáticos de percolação de elos de Bernoulli não-homogênea em dois grafos G = (V, E) distintos; em cada um de-les, consideramos uma decomposição E0∪E00do conjunto de elos E em questão
e, dados 𝑝, 𝑞 ∈ [0, 1], atribuímos parâmetros 𝑝 e 𝑞 aos elos de E0e E00,
respectiva-mente. Em tal formulação, um dos conjuntos, digamos E00, é visto como o conjunto
de inomogeneidades.
O primeiro grafo G = (V, E) considerado é aquele induzido pelo produto cartesi-ano de um grafo infinito e conexo𝐺 = (𝑉 , 𝐸) e o conjunto dos inteiros Z. Escolhemos uma coleção infinita C de subgrafos finitos e conexos de 𝐺 e trabalhamos com o mo-delo de percolação de elos de Bernoulli em G que atribui probabilidade 𝑞 de estar aberto a cada elo cuja projeção em 𝐺 incide sobre algum subgrafo em C, e probabili-dade 𝑝 para os demais elos. Aqui, focamos nossa atenção no parâmetro crítico para percolação, 𝑝𝑐(𝑞 ), definido como o supremo dos valores de 𝑝 para os quais percolação
com parâmetros 𝑝, 𝑞 não ocorre. Mostramos que a função 𝑞 ↦→ 𝑝𝑐(𝑞 )é contínua em
(0, 1), no caso em que os grafos de C estão “suficientemente espaçados entre si” em𝐺 e seus conjuntos de vértices possuem cardinalidade uniformemente limitada.
O segundo grafo é a usual rede hipercúbica 𝑑-dimensional, L𝑑
= (Z𝑑
,E𝑑), 𝑑 ≥ 3, onde definimos o modelo de percolação de Bernoulli não-homogênea em que cada elo contido no subespaço 𝑠-dimensional Z𝑠
× {0}𝑑−𝑠, 2 ≤ 𝑠 < 𝑑, está aberto com
probabilidade 𝑞, e os demais elos estão abertos com probabilidade 𝑝. Definindo 𝑞𝑐(𝑝)como o supremo dos valores de 𝑞 para os quais percolação com parâmetros
𝑝 , 𝑞não ocorre e denotando o ponto crítico para percolação homogênea em L𝑑por 𝑝𝑐∈ (0, 1), provamos dois resultados: primeiro, a unicidade do aglomerado infinito
na fase supercrítica de parâmetros (𝑝, 𝑞), para 𝑝 ≠ 𝑝𝑐; segundo, mostramos que, para
𝑝 < 𝑝𝑐, o ponto crítico (𝑝, 𝑞𝑐(𝑝))pode ser aproximado por pontos críticos de slabs, no
espírito do clássico teorema de Grimmett e Marstrand para percolação homogênea.