• No results found

Cover Page The handle

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cover Page The handle"

Copied!
15
0
0

Bezig met laden.... (Bekijk nu de volledige tekst)

Hele tekst

(1)

Cover Page

The handle http://hdl.handle.net/1887/86279 holds various files of this Leiden University dissertation.

Author: Souza Braga, F. de

Title: A ditadura militar e a governança da água no Brasil : ideologia, poderes

político-econômico e sociedade civil na construção das hidrelétricas de grande porte

(2)

A DITADURA MILITAR E A GOVERNANÇA DA ÁGUA NO BRASIL

Ideologia, poderes político-econômico e sociedade civil na construção das hidrelétricas de grande porte

(3)
(4)

A DITADURA MILITAR E A GOVERNANÇA DA ÁGUA NO BRASIL

Ideologia, poderes político-econômico e sociedade civil na construção das hidrelétricas de grande porte

Proefschrift

Ter verkrijging van de graad van Doctor aan de Universiteit Leiden, op gezag van Rector Magnificus prof. mr. C.J.J.M. Stolker, volgens besluit van het College voor

Promoties te verdedigen op donderdag 12 maart 2020 klokke 10.00 uur

door

Fernanda de Souza Braga geboren te Belo Horizonte (Brazilië)

(5)

Promotores: Prof. dr. E. Amann

Prof. dr. P. van der Zaag (IHE-Delft) Dr. M. Wiesebron

Promotiecommissie: Prof. dr. B. Hogenboom (Universiteit Amsterdam) Prof. dr. P. Silva

Prof. dr. R. Buve

(6)

CRC Press/Balkema is an imprint of the Taylor & Francis Group, an informa business © 2020, Fernanda de Souza Braga

Although all care is taken to ensure integrity and the quality of this publication and the information herein, no responsibility is assumed by the publishers, the author nor IHE Delft for any damage to the property or persons as a result of operation or use of this publication and/or the information contained herein.

A pdf version of this work will be made available as Open Access via https://ihedelftrepository.contentdm.oclc.org/ This version is licensed under the Creative Commons Attribution-Non Commercial 4.0 International License, http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Published by: CRC Press/Balkema

Schipholweg 107C, 2316 XC, Leiden, the Netherlands Pub.NL@taylorandfrancis.com

www.crcpress.com – www.taylorandfrancis.com ISBN: 978-0-367-49875-7 (Taylor & Francis Group)

(7)
(8)

vii

ÍNDICE

ÍNDICE ... VII LISTA DE FIGURAS ... IX LISTA DE TABELAS ... X LISTA DE ACRÔNIMOS E SIGLAS ... X AGRADECIMENTOS ... XIII

INTRODUÇÃO ...1

1 GOVERNANÇA DA ÁGUA: DISCURSO, PODER E IDEOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DAS GRANDES ESTRUTURAS HIDRÁULICAS ...9

1.1–GOVERNANÇA DA ÁGUA ... 13

1.1.1 – Governança da água e escala ... 15

1.1.2 – Gestão de infraestruturas hidráulicas ... 17

1.1.3 – Governança da água e usinas hidrelétricas de grande porte ... 19

1.2–DISCURSO, PODER E INFRAESTRUTURA ... 21

1.2.1 – Desenvolvimentismo... 23

1.2.2 – A Doutrina de Segurança Nacional ... 27

2 A CONSTITUIÇÃO DO SETOR ELÉTRICO: UMA CONSTELAÇÃO DE PODER COM IMPACTO NAS DECISÕES SOBRE O USO DOS RECURSOS HÍDRICOS ... 31

2.1–A CONSTITUIÇÃO DO SETOR HIDRELÉTRICO NO BRASIL EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: DA COMISSÃO DE ESTUDOS DAS FORÇAS HIDRÁULICAS (1924) À ELETROBRÁS (1962)... 37

2.2–ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO NO PERÍODO MILITAR ... 45

2.2.1 – Alguns dos atores do setor elétrico no período militar: o Ministério de Minas e Energia e a Eletrobrás ... 52

2.2.2 – O financiamento do setor elétrico no Brasil de 1950 a 1980 ... 62

CONCLUSÃO ... 67

3 AS POLÍTICAS DO ESTADO E A CONSTRUÇÃO DAS HIDRELÉTRICAS DE GRANDE PORTE DURANTE O REGIME MILITAR: ESTUDO DE CASO DAS UHES TUCURUÍ, BALBINA E BELO MONTE ... 69

3.1–GESTÃO DAS ÁGUAS NO BRASIL ... 74

3.1.1 – O processo autorizativo para a construção de usinas hidrelétricas no Brasil ... 77

3.1.2 – Benefícios compartilhados ... 80

3.2–TRÊS ESTUDOS DE CASO:TUCURUÍ,BALBINA E BELO MONTE ... 81

3.2.1 – “O maior vertedouro do mundo”: A Usina Hidrelétrica de Tucuruí ... 81

(9)

viii

3.2.3 – “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.” -

Usina Hidrelétrica de Belo Monte ... 99

Conclusão ... 106

4 CONTROLE DA INFORMAÇÃO E LEGITIMAÇÃO DAS HIDRELÉTRICAS DE GRANDE PORTE POR MEIO DA PROPAGANDA GOVERNAMENTAL E COMERCIAL ... 113

4.1–ARQUIVOS CONFIDENCIAIS:SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES ... 121

4.2–“ESTE CINEMA NÃO ANUNCIA UM ESPETÁCULO GRANDIOSO”.AGÊNCIA NACIONAL: A FIGURA DO PRESIDENTE E O DESENVOLVIMENTO NACIONAL ... 127

4.3–“OBRASIL QUE OS BRASILEIROS ESTÃO FAZENDO”:AS ASSESSORIAS DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ... 129

4.4–“GOVERNAR É COMUNICAR”: A GRANDE IMPRENSA E OS PROJETOS DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DE GRANDE PORTE ... 139

4.5“CONTINUAMOS A CONTRIBUIR PARA O PROGRESSO DO NOSSO PAÍS”: PUBLICIDADE EMPRESARIAL E IDEOLOGIA ... 149

CONCLUSÃO ... 152

5 AS MANIFESTAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E AS USINAS HIDRELÉTRICAS DE GRANDE PORTE ... 159

5.1–A QUESTÃO DA TERRA E OS GRANDES PROJETOS HIDRELÉTRICOS ... 163

5.2–“TERRA SIM!BARRAGEM NÃO!”–OMOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS (MAB) COMO UMA DECLARAÇÃO DAS CONTRADIÇÕES GERADAS PELA LÓGICA DESENVOLVIMENTISTA E DESIGUAL ... 175 CONCLUSÃO ... 180 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 183 REFERÊNCIAS ... 193 JORNAIS E REVISTAS... 207 FILMES E VÍDEOS ... 210 LEGISLAÇÃO ... 211

DOCUMENTOS DO ARQUIVO NACIONAL ... 216

SUMMARY ... 219

SAMENVATTING ... 227

(10)

ix

L

ISTA DE FIGURAS

Figura 1: Quadro analítico utilizado para a pesquisa. Figura 2: Consumo de energia primária – 1941

Figura 3: Distribuição do Produto Interno Bruto no Brasil entre 1950 e 1990, por setores da economia.

Figura 4: Evolução da população brasileira por regiões

Figura 5: Principais acontecimentos no setor elétrico entre as décadas de 1920 e 1960. Figura 6: Principais atores sociais do setor elétrico em 1962.

Figura 7: Evolução da participação privada e pública na geração de energia em percentual da potência instalada

Figura 8: Regimes autoritários na América do Sul ente 1954 e 1990. Figura 9: Principais atores sociais no setor elétrico (1979).

Figura 10: Distribuição dos investimentos no setor de energia, 1966 a 1990. Figura 11: UHEs instaladas no Brasil – 1935 a 2015.

Figura 12: Procedimento administrativo para autorização de construção de UHEs. Figura 13: Distribuição da CFURH.

Figura 14: O reservatório da UHE Tucuruí.

Figura 15: Mercado de energia da UHE Tucuruí em 1989. Figura 16: O reservatório da UHE de Balbina.

Figura 17: UHE Belo Monte – Usina de transformação social. Figura 18: Casas em assentamento da UHE Belo Monte. Figura 19: Localização do Projeto Belo Sun.

Figura 20: Usinas hidrelétricas na Amazônia – Anos 1970-2000. Figura 21: Índice de salário mínimo real 1960-1977.

Figura 22: Publicidade do Banco da Amazônia e da SUDAM/Ministério do Interior, 1976. Figura 23: Estrutura Sistema Nacional de Informações.

Figura 24: Capa e contracapa do LP gravado pelo grupo Os incríveis para a campanha governamental “Brasil: trabalho e paz”, de 1976.

Figura 25: Anúncio em nome da classe dos publicitários elogia o presidente Médici no Dia Pan-americano da Propaganda.

Figura 26: Página censurada e página publicada do Jornal O Estado de São Paulo. Figura 27: Tucuruí para conquistar a selva.

Figura 28: Publicidade de empresas ligadas à construção das UHEs.

Figura 29: Publicidade da empreiteira Camargo Corrêa, empresa responsável pelas obras civis da usina de Tucuruí.

(11)

x

L

ISTA DE TABELAS

Tabela 1: Presidentes, Ministros de Minas e Energia e Presidentes da Eletrobrás (1964-1985). Tabela 2: Fontes financeiras utilizadas no setor elétrico – 1970 a 1989.

Tabela 3: Maiores usinas hidrelétricas brasileiras em capacidade de produção. Tabela 4: Assessorias de relações públicas da presidência de república.

L

ISTA DE ACRÔNIMOS E SIGLAS

AERP – Assessoria Especial de Relações Públicas AGU – Advocacia-Geral da União

AI – Ato Institucional

Albrás – Alumínio Brasileiro

AMFORP – American and Foreign Power Company ANA – Agência Nacional de Águas

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica ARP – Assessoria de Relações Públicas

BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNH – Banco Nacional da Habitação

CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CAEEB – Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras Capemi – Carteira de Pensões dos Militares

CBH – Comitê de Bacia Hidrográfica

CDDPH – Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana CEB – Comunidade Eclesial de Base

Celg – Centrais Elétricas de Goiás Celpa – Centrais Elétricas do Pará Cemar - Centrais Elétricas do Maranhão

Cemig – Centrais Elétricas de Minas Gerais S.A. Cesp – Centrais Elétricas de São Paulo S.A. Chesf – Companhia Hidrelétrica do São Francisco

CFURH – Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos CIE – Centro de Informações do Exército

CIMI – Conselho Missionário

CGT – Confederação Geral dos Trabalhadores CLA – Council for Latin America

CNAE – Conselho Nacional de Águas e Energia

(12)

xi CNPE – Conselho Nacional de Política Energética

CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito Cobal – Companhia de Alimentos do Brasil

CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba CODI – Centro de Operações de Defesa Interna

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

CPDOC – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil CPT – Comissão Pastoral da Terra

CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CSN – Conselho de Segurança Nacional

CUT – Central Única dos Trabalhadores CVRD – Companhia Vale do Rio Doce

DERA – Departamento de Estradas de Rodagem do Amazonas DNAE – Departamento Nacional de Águas e Energia

DNAEE – Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral

DOI – Destacamento de Operações e Informação

DRDH – Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica DSI – Divisões de Segurança e Informações

Ecotec – Economia e Engenharia Industrial S.A. Consultores Eletrobrás – Eletricidade de Brasil S/A

Eletronorte – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo S.A.

Eletrosul – Centrais Elétricas do Sul do Brasil S/A EMFA – Estado Maior das Forças Armadas EPE – Empresa de Pesquisa Energética ESG – Escola Superior de Guerra EsNI – Escola Nacional de Informações EUA – Estados Unidos da América FFE – Fundo Federal de Eletrificação

Finame – Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos FINSOCIAL – Fundo de Investimento Social

FNE – Federação Nacional de Engenharia FUNAI – Fundação Nacional do Índio

IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente

(13)

xii

LO – Licença de Operação LP – Licença Prévia

MA – Ministério da Agricultura

MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens MDB – Movimento Democrático Brasileiro MEC – Ministério da Educação

MMA – Ministério de Meio Ambiente MME – Ministério de Minas e Energia MPF – Ministério Público Federal MW – Megawatt

MWh – Megawatt hora

OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ONG – Organização Não Governamental

ONU – Organização das Nações Unidas

PAC – Programa de Aceleração do Crescimento

PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PCH – Pequena Central Hidrelétrica

PIS – Programa de Integração Social PIN – Programa de Integração Nacional PNRH – Plano Nacional de Recursos Hídricos

PROTERRA – Programa de Redistribuição de Terras e Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste

PT – Partido dos Trabalhadores RGR – Reserva Global de Reversão RIMA – Relatório de Impacto Ambiental SEMA – Secretaria Especial de Meio Ambiente SIN – Sistema Interligado Nacional

SISNI – Sistema Nacional de Informação SNI – Serviço Nacional de Informação SPE – Sociedade de Propósito Específico STF – Superior Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

SUDAM – Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste TVA – Tennessee Valley Authority

UHE – Usina Hidrelétrica

Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

(14)

xiii

A

GRADECIMENTOS

O doutorado foi para mim um processo de crescimento profissional, mas também uma experiência pessoal de amadurecimento graças, sobretudo, às pessoas que conheci e as que me acompanharam, ainda que de longe. Por isso, quero agradecer, primeiramente, aos meus pais, irmãos, sobrinhos e sobrinhas pela compreensão do porquê da minha ausência em vários momentos importantes de suas vidas, e por sempre me apoiarem nas minhas escolhas.

Agradeço ao meu marido Lars pelo amor, pelo companheirismo e por cozinhar quase todos os jantares no último ano do processo de doutorado.

Eu agradeço aos meus orientadores, Pieter van der Zaag, pelo suporte, abertura, generosidade e confiança e por ter me dito que o amor é mais importante do que qualquer doutorado. À Marianne Wiesebron por ter aceitado o desafio de me orientar e por tê-lo feito sempre com tanta energia e disposição, ainda que em um momento tão desafiador para ela. Ao professor Edmund Amann pelo apoio, objetividade e clareza nos seus comentários e sugestões.

Agradeço aos meus amigos de longe e de perto. Do Brasil, da Holanda, da Dinamarca e de outras partes do mundo, pelo apoio e por me ajudarem a manter a sanidade mental e o bom humor durante esse processo.

Raquel dos Santos de Quaij, por me receber em sua casa, pelos valiosos conselhos e revisões de texto e pela amizade. À Fernanda Achete por compartilhar de tantos momentos e gargalhadas e por me receber em sua casa no Brasil, quando fui realizar minhas pesquisas de campo. À Victoria, à Glaucia e à Clarissa pela amizade e por me acolherem tantas vezes e de tantas formas.

À Natália, à Mariana, à Tainá e à Gabi, queridas novas amigas que ajudam o inverno dinamarquês a ser mais bonito.

Ao Lucas Braga, pela amizade, pelos conselhos e pelo apoio no levantamento de dados nas revistas e nos jornais dos anos 1960 a 1980. Ao André Souza e à Bárbara Paes pela execução dos mapas. À Josie Ribeiro, pela disponibilidade e pelas valiosas pontes.

(15)

xiv

Referenties

GERELATEERDE DOCUMENTEN

This decision-making mechanism is based on the preference homogeneity pathway, which holds that party group unity results from the fact that an individual is likely to join the poli

The responsible party model holds that the polit- ical party ought to be the main actor in the representa onal rela onship, “[i]ndividual poli cians play a second fiddle, at

If the MP does not subscribe to the norm of party group loyalty, or the MP does sub- scribe to the norm but his disagreement with the party group’s posi on is so intense that

The more inclusive and decentralized the selectorate, however, the more compe ng principals there are within the poli cal party to whom an MP may owe his allegiance, and thus the

In line with our hypothesis, the percentage of representa ves who infrequently dis- agree with their party’s posi on on a vote in parliament is quite a bit higher in our re-

We may s ll see an increase in party group preference heterogeneity and MPs’ disagreement with the party group’s posi on, and a decrease in party group loyalty among MPs, but the

Given that the percentage of representa ves who completely agree that they feel involved in the decision making in their party group is much higher at the lower levels of govern-

Koole (Eds.), Parliamentary Party Groups in European Democracies: Poli cal Par es Behind Closed Doors, pp.. The Netherlands: The Sanc ty of