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Chomsky y su teoría del innatismo de los procesos psíquicos

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Novedades Educativas / N° 71 / Pag, 77

Con motivo de la visita de Chomsky a la Argentina

Chomsky y su teoria del innatismo

de los procesos psiquicos

Guillermo Blanck y René van der Veer

Para Chomsky, c x i s t c n procesos psi-quicos cognitivos mnatos. Esia crccncia -entre otras- lo llcva a suhestimar la ca-tegorfa psicológica de aprcndi/aje, ya que ésle poco tendrfa que ver con la formación de la mcntc. Qui/.é sea ésia la ma's polémica y conlrovcrtida de sus

teo-n'as.

Otras teorfas suyas, como la

descrip-Clón de estructuras gramaticales «nu-cleares» y sus transformaciones, que

Pcrmiticron cxplicar excclentcmcntc cl proceso de s u r g i m i c n t o de la oración, el rapido dominio por partc del n i n o de las formas gramaticalcs de la Icngua y el anaïisis c i e n t f f i c o de la comprcnsión de estructuras gramaticales. despiertan po-cas controvcrsias

A u n q u c las tcsis i n n a t i s t a s ahundan a 'o largo de su producción teórica, n u n c a aparccen cxpuestas de manera sistcmati-zada, ni definidas con claridad. Tal vez Por csto sus apologistas y dctractorcs se sumcrgcn h a h i t u a l m c n l c en una confu-sión. Acd tratarcmos de cxponerlas con cicrto orden y claridad -tarea diffcil por-que no podemos escrihir un glosario pre-vio a la cxposición-, para establecer que es lo que realmente ha dicho Chomsky en los tcxtos y discursos donde se refierc a estos problcmas.'

Para Chomsky, toda pcrsona adquierc conocimicnto de su Icngua. Estc conoci-Tiicnto es un sistcma de rcglas, muy rico V articulado complcjamcnlc, que cl ha blantc domina. Llama «compctencia» al saher del sujcto, poscfdo inconscicntc-Ticnte, que Ie pcrmitc comprender y pro-ducir frases nuevas. Este saher fue ad-q u i r i d o l i m i t a d a m c n t c del ambicnte. Ya naccmos con cl mccanismo de adquisi-eion del Icnguaje. Lógicamcntc, cstas creencias lo l l c v a n a concebir al

aprendi-zaje como inserción de i n f o r m a c i ó n de

detalle dentro de una cstructura i n n a t a .

«Puede ser cicrto -dice- que los rasgos generales de la estructura del lengunjf

r*flejen no tanio el curso de la propia

<'\pi'nriictti. simt /<;v idriix v principios

'inafoj ilc Kiilti u n o».2 «El organismo

"» 'oprende' nada en realidad». Chomsky delme "esiructura i n n a l a " ^"nio una propiedad b i o l ó g i c n ile la es PCCIC Para el, los x i s t e m a s m e n l a l e s c q u i

V alcn a los l i s u os y cstan g e n c l i c a m c n l e

dctermmados. I n n a t a m e n l c lencinos u n "L'siado i i i u i a l » ile la mcntc que. por 'nteracción con el a m h i c n t c y procesos •• n i a d m a c i o n h i o l ó g i c o s propios nui

cr"o ni;ïs de i-slos (]uc de a q u e l l o s , aimquc n° precisa c u a n l o de u n o s y otros-. i n i c i a 6' pasa|e ile la m e n l e por e s t a d i o s l .is C slni<. t u r a s m t c l i g c n t c s d e l o s l i i i m a n o s .

que los d i l c i c i K - i a n de las olras espci u-s.

e stan d a d a s g e n é t u a m e n l e . Nosolros 1 "nu i d i m o s con C h o m s k y en que el Icn

gUaje es cspei i l u a m e n t c h u m a n o y que '°s a i n i n a l e s no lo poseen U l l i m a m c n t c , Sl' lia i n l e n t a c l o c x t e n d e r e s i j ( a i t i l l . u l .1

'"'"s p i m i a t c s . c o m o lo h a n hei h o '''i'in.uk y olros, e n l t e c l l o s Ten.u c "ero el m i s m o "l'errace roconocio poste

normcnte su equivocación y e s c r i h i ó un libro. a r g u m c n t a n d o la m e x i s t c n c i a de l e n g u a j c de tipo h u m a n o en el simio. El libro se llamaA'/wi, ya que el mono con el que experimentó hahi'a sido bautizado N i m C h i m s k y . o b v i a m e n t c a l u d i c n d o a Noam Chomsky.

Las estructuras innatas de la m e n t e i n f l u i r f a n , para Chomsky, no solo en el sabcr de la Icngua, sino en todo saher humano, de mancra que habn'a rcstric-cioncs biológicas al tipo de sabcr que podn'a scr obtcnido. Éstas l i m i i a r i a n las teorfas que podemos a d q u i r i r y, dcsdc este i i g n o s t i c i s m o biologista propio de un enfant terrible, afirma que si quisié-ramos aprcndcr sobrc ciertos campos dcberfamos ser «otro organismo». Chom-sky aqui' esta dcfcndiendo una determi-nación biológica del conocimiento de la h u m a n i d a d . Como en el aserto de Des-i .n l e s de que «nada hay en nucstras Des-idcas que no haya sido innato en nucstra m e n te», cl csqucmatismo que proporciona la m e n l e d c / l i m i t a las cstructuras cogniti-vas Asf, el aprendizaje social estarfa

preprogramado biológicamente.

Chom-sky propone ubicar todo origen impor-tante de c o n o c i m i e n t o - i n c l u y e n d o la crcación c i c n t f f i c a - en una mente huma-na conccbidaahistóricamente. Entonces, la abstracción -cl pcnsamicnto formal, en lenguajc piagctiano- este innaiamcn-tc gcncrada por la mente. Asf, se cons-truyc un apriorismo que d e t c r m i n a i a cl curso postcriorde la mvcstigación teóri-ca, en tanto la abstracción dcbe estar previamcntc; de no considcrarsc asf, para Chomsky, cualquier invcstigación sobrc cl c o m p o r t a m i c n t o carecc de sericdad.

<.Qué fundamcntos da Chomsky para concluir que cl saber de una lengua no pucde habcr sido inducido solo de la cxpcricncia? El nino asimila un si.itema

muy rico y complejo. Su experiencia es frugmentarni \ dcsordenada. Todos, no

obstante, inticpcndientemente de su in-tcligencia, llegan a tener el sistema de rechts con rapidez.. Es i m p o r t a n t e

recor-dar esta a r g u m c n t a c i ó n , en t a n t o es la m a s i m p o r t a n t e que Chomsky c s g r i m c en dcfensa del innatismo.

l a ciïtic.1 a esios ascrtos de Chomsky dice que esta « r a p i d e / » i n v o l u c r a , en l e a l u l a d , un proceso muy complejo l sic h.i sido e s l u d i a i l o por otros a u t o r c s , sm n e i c s i d a d de a p c l a r a la calcgoria de i n n a t i s m o para c x p l u . u l o i t r . Luria,

Com K'ii< KI \ Icngmiji'. Para Chomsky,

h a s i a su r e s p u e s t a como c o m p r o b a c m n de q u e el n i n o i i e n e un a p r i o r i l;.sios

hcchos no son. paia el. un punto de par t i d a para m t ' e r e n c i a s . s i n o q u e s o n s u f i -i - l e n t e s para a s u m -i r l o s como raspos de la

iuituiulf-ti h u i n a n a l;.sie a p r i o i i poxibi

lini la . i s i m i l . K ion de los s i s i e m a s ( A q u i ,

C h o m s k y es hel a I V s c a i t e s v a los gra-i n . gra-i l K o s d c Port R o y a l No podemos aho i a . u i . i l i / a i la m e t o i l o l o p i a de C h o m s k y . )l

El e s q u c m a t i s m o i n n a t o u - s i i u i i v o no solo se <la en el I c n p u a i c . cU . s i n o tam bién en olras e s t r u c t u r a s cogniti v as. como

la noción del cspacio tridimensional. (De manera que quienes escribieron libros sobrc la construcción de la noción de espacio en el nifio, entonces, han traba-jado en vano.)

En sfntesis: para Chomsky las

estruc-turas cognitivas no se oprenden ni se ensenan, sino que son capacidades inna-tas: si', otorga, desarrolladas en el marco

de la interacción con el ambicnte, pero, como ya dijimos, su m l ' l u c n c i a es dcbil. Por cndc, concluyc, si la cstructura del lenguajc rcflcja propiedadcs de la n a t u raleza biológica h u i n a n a , jexistin'a una

gramdtica universal\

Entonces, dada una e s t i m u l a c i ó n am-b i c n t a l apropiada, la propiedad i n n a t a del Icnguaje clabora una g r a m d t i c a . y la pcrsona conoce la lengua g c n c r a d a por csa gramdtica. Son palabras de Chom-sky. También éstas: «Se ha a r g ü i d o que la experiencia, mas que la capacidad in-nata, dcbe ser el factor de i n f l u c n c i a dominante en la delerminación del ca-rdctcr especffico de la adquisición del I c n g u a j e . ya que un n i n o habla el lengua-jc del grupo en que vive; pero este es un a r g u m c n t o s u p e r f i c i a l . E s p e c u l a n d o , podemos considerar la posibilidad de que el cerebro haya evolucionado hasta un punto en cl que, dado un input de frases chinas, produ/ca las reglas de la gramd-t i c a c h i n a » (y lo mismo ocurrin'a con el inglés, cl e s p a n o l . etc.).

Para Chomsky, lo ünico que no varia, a t r a v c s de la inmensa divcrsidad de las miles de lenguas humanas existentes, es la gramatica universal. Los autorcs se permiten senalar que esta concepción se inscribe en la Ifnea de los universales lingüfsticos que se remonta a Platón (cfr

Cratilo), y que en Chomsky es una de las

u l t i m a s supervivcncias de la creencia de que cl pensamiento precede al lenguaje. «El lenguaje es el espejo de la m e n t e » . dice Chomsky.

Una de las evidencias empfricas mas poderosas para desplazar cl argumento i n n a t i s t a son los casos de n i n o s ferales y los de n m o s con cscasa s o c i a l i / a c i ó n por privación social, que carecen de l e n g u a -jc. Para cl filósofo Adam Schaff. esio c o n s t i t u i n ' a un experimentum crucix, es d c c i r . una expcricncia crucial que, epis lemológii. a m e n t e . derrumba la teon'a del i n n a t i s m o (.Qué diri'a Chomsky ante esta

afirmación, que nosotros compardmos'.' Que no ticnc v a l i d e / , porque cl l e n g u . i j c es un orpano h i o l o g i c o con el que se n.u e. p e i o r e q u i c r e de la c s t i m u l a t ion a m b i e n l a l . como el o r g a n o h i o l o g i c o de la m u s c u l a t u r a v o l u n l a n a t a m b i c n lo n e c e s i t a ' si a l a m o s a un n i n o a una s i l l a desde l e m p r a n o y d u r a n t e anos. no caun n.u.i despues I n g e n i o s a la respuesta no dc|.i de ser una a i g u m c n t a c i ó n « u / hoi. en t a n t o no se pucde comparar el lenguajc con la m u s c u l a t u r a cstnada.

Hl I c n p u a i e . c o i i i o dei ia l u n a . es un - o i r . m o l u n c i o n a l » y las propiedadcs de esle s i s l e m a ncuropsi'qinco son c i i a h t a l i vatncntc diferenles de las que l i e n c c u a l

-quier organo solo biológico. Se Ie podri'a r e p l i c a r a Chomsky, siguiendo su razo-n a m i e razo-n t o , que el orgarazo-no biológico hi'ga-do si' f u n c i o n a p e r f e c t a m e n t e en dicho n i n o , como casi todos los órganos bioló-gicos. Y esto ocurre este o no atado el nino. q u i e n s e g u r a m c n t c -como se ha comprobado tantas veces- jamds tendré Icnguaje, como el famoso Vfctor del Aveyron. Pero la de los ninos ferales es otra historia, domo decfa Kipling. La contaremos en otra ocasión.

En tanto, la teon'a i n n a t i s t a de Chom-sky es uno de sus puntos mas débiles. a u n q u c de los mas dif'undidos y crefdos Pareciera un poco impertmente el elcgir-la como homenaje a su actual v i s i t a a elcgir-la Argentina.4 Quizds hubiera sido mejor

invertir el orden de los articulos y haber cxpuesto primero el que t r a t a sobre las cucstioncs que tienen en nuestra opinión muchos mos méritos cienti'ficos. Cono-ciéndolo a Chomsky, estamos convenci-dos de que el pensarfa exactamente lo contrario.

Nolat j reftrmclmt

l Para la r \egnu s dr r slim malmales «iniamut c t in la iiilahiiraiii'n impmiandihlr de Adnana Silvmtri. linKünla invrstigudora de la Univmt dad de Buenos Airrs. quirn hu riludiadn a Vigolfki. Bajlin y Whiirf Dr hri hu itiauinra dr estr artiiulii. Silvrtln invrslina niiy la udquisi 1 inn drl dmursii rn adulrsirnlrs

2 En ntimrnajr ai rsptu KI nu drlallarrmnt de au/ lihrn v pagina hu stdn liimuda <ada < nu Tiidat lat aur aparrzian han sidti Itimadas dr lot li-guirntes Irntus dr Chomxkv L i n g U i s t i c a cartesia-na. Madrid. Gredtia. Conversaciones con Chom-sky. pur Mitsiiu Riiunal. dramt u. Keflcxionet sobre el lenguaje. Sudamrrnana, •Rrplita a Blatk' f n La explicación en las cienciat de la conducla. A/iun:u. El lenguaje y el entendimien-lo. Seix Barrat. Aspecls of the thcory of cyntax. MIT Prr.i.i. *Enlrr\iiia mn M RaKuf* rn Revo lución en la l i n g ü f s t i c a . Salvut C r i t i c a de «Ver-bal behavior» de Skinner. Barirlima f'imlanrlla. The Managua lectures. MIT Prrn.i Pur tilra partr. las frases t/ur nu t<m < itax Irxtualrs -v aur. pur ninsiguirnir n« aparrien rnlrr nimillas- han f i d n rsintas <nn exf>rr\mnrs drl prtipio Chtim sky Srriu Irxitimo drt ir rntoniri. qur la rxpini t ion de su irtiria rs rn grun partr un i ollagr 3 NOS limitarrmtis a srnular aur rl abuso del prot rdimirnto tinlui livn rn lu t irnt ia sr rrmtinla a Parmrnidrs. < omn hirn lt> srnalara rl sahio irtandé.t John Brrnal. rn su Historia social de la c i r n c i a

•/ i'sir artii ulo \ r hu rst nlo rn In finmrra srma na dr miubrr Drsdr I9V5. suliiamos aur Chiim tilv huhiti pliiniln ml// ÏK H U / H la finmrra a lu Ar^rntina puiti /m jirimmx: dm* dr novirmbrr dr 1996 Tndo r\tu \a orKtiniTudo y unitamenlr (ilgun iiitidrnlr imprdiria su inntminn Histo riiumrnlr sera un hriho impiirlanlr

* Guillermo li/,in< i mrdn o finuuiatra. es pru/r <,i>r ntuliir dr po*Krutto rn lu Futullad de filosn fla dr lu linnrrtidud dr Burnus Airrs Krnr van der Veer. psi< olnn» es invrstiKudor drl Deparla mrntti ilr Etlu< ut mn dr lu Univrrudad de Leydrn. HnltinJti Amhus hun drdnado Kr"n parle dr su

uilniiliitl a lu hitloria dr lu psnologia y aan etttili' una doirnu dr lihros v un irnteitar dr ailn ulo*

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puede

Novedades Educativas / N° 71 / Pag, 76

docent©

psicologio?

La docencia, la didactica en particu-lar, no es una praxis que carece de una concepción de la pedagogfa. Esta -im-plfcita o ex-im-plfcitamente- tampoco pue-de prescindir pue-de una concepción pue-de la psicologfa educacional -que se apren-de, que no, cómo se aprenapren-de, etc. A su vez, esta ültima no es sino un campo parcial de una concepción de la mente, los afectos y la conducta humana, esto es, el objeto de estudio de alguna psico-logfa general; alguna, entre los muchos y diferentes sistemas psicológicos exis-tentes.

Hemos nota-do, en nuestra experiencia docente -incluso en posgrados de Ciencias de la Educación- que se extiende una apetencia ateórica: tra-tar de conocer algunas fórmulas que sean de traslado inmediato al aula para su aplicación. Esta pretensión tiene el mismo destino que tuvo la de hallar la otrora famosa piedra filosofal. En pri-mer lugar, dichas fórmulas no existen. En segundo lugar, de existir, jamas ten-drfan éxito en su «extensión tecnológi-ca», si no se comprende correctamente la teorfa psicológica educativa de la que han surgido; teorfa que tampoco podria entenderse sin una adecuada comprensión del sistema psicológico

del que

sur-gió. Estamos convencidos de que no es necesario dar evidencias que corrobo-ren esto, en tanto son simples datos de observación de nuestra cotidiana reali-dad circundante.

Ése es el motivo de por que son nece-sarios, en la formación docente, los cursos de psicologfa y de psicologfa educativa. Ahora bien, en todas las ca-rreras docentes esos cursos estan y se cursan. i. Que ocurre entonces? Asfcomo los chicos van a la escuela y salen de ella sin saber, pasa lo mismo con sus docentes respecto de la psicologfa. Conocen alguna cosa de Piaget por aquf, algo -generalmente equivocado- de Freud por alla, nada de Skinner -el mas importante psicólogo del aprendizaje de la primera mitad de nuestro siglo, guste o no- o algo peor: el Skinner conocido nada tiene que ver con el Skinner real. Ah! Pero estd Vigotski... Sf, quizas de Vigotski se sepa algo mas que de Skinner, ya que se han lefdo una.s fotocopias..., pero tampoco se lo conoce bien.

La responsabilidad de esta situación -exclusivamente argentina, si solo con-sideramos a America Latina, para que tengamos una idea- seguramente tam-bién tiene que ver con la manera en que los cursos mencionados se desarrollan.

La rectificación de esta situación de-bera hacerse en esos mismos cursos. Aca, nuestra intención es ir exponiendo aspectos centrales de la psicologfa

ac-tual, tanto en sus temas como en sus

autores. De suerte que en los sucesivos nümeros de Novedades Educativas mostraremos crfticamente los proble-mas proble-mas importantes de la psicologfa y que respuesta les dieron los distintos creadores de los sistemas psicológicos vigentes. La siguiente caótica mención de «palabras clave» son algunos de los tópicos que se abordaran: cultura let ia da, cultura audiovisual, computadoras, Skinner, neurobiologfa, sociobiologfa, Vigotski, Lévi-Strauss, etologfa, Piaget, psicogénesis, filosoffa, funciones psf-quicas superiores, lenguaje egocéntri-co, instintos, nifios ferales, Freud, psi-cologfa cognitiva, conductismo, para-digma computacional, aprendizaje. Nuestro objetivo persigue un fin

prac-tica: que los docentes puedan estar al

dfa con los problemas y respuestas exis-tentes, de manera que puedan organizar sus propias representaciones de las teo-n'as psicológicas y saber que base teó-rica tiene lo que estan haciendo en su diario quehacer, y que otras alternati-vas tendrfan, eventualmente, si mantie-nen su mente abierta.

G.B.

iQuién es

Chomsky?

Noam Chomsky y

Noam Chomsky es el lingüista mas importante del siglo XX, al punto que esta disciplina bien podrfa divi-dirse en un antes y un después de su obra, se acuerde o no con sus concepciones. En la actualidad, es el cient/-vivo mas famoso del mundo: existen mas de 750 libros exclusivamente dedicados a discutir sus ideas. Hace décadas que trabaja en el MI.T. (Instituto de Tecnologfa de Massachusetts, en un distrito vecino a Boston). Ha ganado el Premio Nacional Anual de Psico-logfa de los EE.UU. Quiza sea su autoridad en este campo la que Ie permitió ser famoso también en laesfera de la polftica, a la que se dedicó dcsde joven: en Los

ejércitos de la noche, Norman Mailer lo hace aparecer

como un personaje de su novela, circunstancialmente • >. Ha escrito doccnas de libros sobre polftica. Se podriadecir que es el cnemigo numero uno de la politica olïcial norteamencana, a la que acusa de racista, ladro-na, imperialista y explotadora Es un consecuente de-r <ie los pueblos de Amede-rica Latina. Los medios

oficiales de los EE.UU. no lo han tildado de «marxis-ta» ni de «comunis«marxis-ta», porque es bien conocido como defensor de Des-cartes y de un socialismo liberal anarquista: Adam Smith y Bakunin -ambos opuestos a Marx- son re-ferencias habituales en sus libros. <,Qué hacen entonces? Lo clogian como lingüista y no Ie prestan atención como politólogo, es decir. Ie prestan demasiada atención. Conciencia moral del pueblo norteamcricano, prefiere, como nos dijo Dietcrich, explicar durante horas no remuncradas el con-flicto de Oriente Medio en una iglesia católica, a ganar 50.(K)0 dólares por una hora de charla en Tokio. Uno de nosotros, Blanck, ha mantcnido correspondencia regu-lar con el desde 1983 y lo ha visitado en el M.I.T. Su oficina es ascética, modesta y las maderas del piso estan descangalladas. Tiene allf un poster de Bertrand Russcll, lo que no es casual, en tanto crcemos que Chomsky es el Kussell de nucstros dfas. Su agenda, dondc cada dfa de trabajo llega a mes de 13 horas, estjj programada para los próximos tres afios, sin fisuras. Se ha filmado un filme documental sobre el que se ha visto en todo el mundo, con excepción de la TV nacional de EE.UU. y, por supuesto, Ia Argentina. En una extensa carta a Blanck -una excepción, ya que suele escnbir dentro de un formato de die/ Ifncas, para optimizar su tiempo- dijo haberse conmovido por las diez mi l cartas

que recibió, de todos los rincones del mundo, con elogios a la pelfcula. «Pelfcula que yo no hè visto» (j!), aclaró Chomsky. Seguramente, respondió todas las cartas y sigue sin haber visto el filme.

Blanck recucrda que en una visita, en 1987, Chomsky regresaba de Managua, donde, durante la ofensiva norteamencana contra el gobierno sandinista, habfa dictado conferencias sobre el lenguaje y la mente, y sobre polftica. Las primeras fueron publicadas por la importante editonal del M.I.T. y se laspudoobsequiar. No cditan'an las scgundas, claro cst:i. Un mes después de su regrcso a Buenos Aires, Blanck las recibió por correo: habi'an sido publicadas por una minüscula edi-torial cooperativa de amigos de Chomsky.

En cl campo de la psicologfa, lo mes relevante de su obra, para nuestro interés, es la cuestión de la genesis del lenguaje y la mente; y su explicación de la secuen-cia que recorrc, adcntro de nucstras cabezas, la cadena que comienza en algün significado y tcrmina en cl mensaje que emilimos vcrbalmente. En el presente artfculo cxplicarcmos la primera. La scgunda serd tra-tada en cl próximo numero de esta revista, junto con las crfticas y teon'as alternativas y complementarias a las suyas sobre las dos cucstioncs mcncionadas.

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Novedades Educativas / N° 71 / Pag, 77

Con motivo de la visita de Chomsky a la Argentlna

Chomsky y su teoria del innatismo

de los procesos psiquicos

Guillermo Blanck y René van der Veer

Para Chomsky, cxistcn procesos psf-quicos cognitivos innalos. Esta crcencia -entre otras- lo lleva a subestimar la ca-tegorfa psicológica de aprcndi/.aje, ya que éstc poco tendrfa que ver con la formación de la mentc. Quizd sea ésla la ma's polémica y c o n t r o v c r t i d a de sus teo-rfas.

Otras tcorfas suyas, como la

dcxcrip-dón de estructuras gramaticales «nu-cleares» y sus transformaciones, que

pcrmitieron explicar excclcntementc cl proccso de surgimiento de la oración, el ra"pido dominio por partc del n i n o de las forrnas gramaticales de la I c n g u a y el andlisis c i e n t f f i c o de la comprcnsión de estructuras gramaticales, despiertan po-cas controvcrsias.

A u n q u c las tesis innatistas ahundan a 'o largo de su producción teórica, nunca aparcccn cxpuestas de manera s i s t c m a t i -zada, ni dcfinidas con claridad. Tal vez por csto sus apologistas y detraclores se Mimcrgen h a h i t u a l m e n t c en una confu-sión. Acd tratarcmos de cxponcrlas con cicrto orden y claridad -tarea d i f f c i l por-que no podemos escrihir un glosario pre-vio a la exposición-, para cstablecer que es lo que rcalmcntc ha dicho Chomsky en los tcxtos y discursos dondc se reficrc a cstos prohlcmas.'

Para Chomsky, toda pcrsona adquicrc conocimiento de su I c n g u a . Estc conoci-ttiiento es un sistcma de rcglas, muy rico y articulado complcjamcntc, que cl ha hlantc domina. Llama «compctcncia» al saber del sujcto, poscfdo inconscicntc-mcnte, que Ie pcrmitc comprcnder y pro-ducir frases nuevas. Este sabcr fue ad-q u i r i d o l i m i t a d a m c n t c del ambiente. Ya naccmos con cl mccanismo de adquisi-ción del lenguajc. Lógicamentc, cstas crecncias lo llevan a concebir al aprendi-zaje como inserción de información de detalle dentro de una cstructura i n n a t a .

«Puede sercierto -dice- que los rasgos Rfnerales de la estructura del lenguaje

r?flejen no tanto el curso de l<i propia expericncid, sinn las idetm v principios

'KnatOl de cada uno».1 «El nrganismo

"» 'oprende' nada en realidad». C h o m s k y del'inc " e s t r u c t u r a i n n a t a "

L'()nio una propiedacl b i o l ó g i c a de Ia i's

Pccic. Para cl, los s i s t e m a s i n c n t a l e s

cqui-va l e n a los fi'sicos y cstan g c n é f i c a m c n t c

d c t c r m i n a d o s . I n n a l a m c n t c lenemos u n «i-'stado i n i c i a l » de la m e n t c q u e , por ' n t e r a c c i ó n con cl a m b i e n t e y procesos n i a d u r a c i ó n h i o l ó g i c o s propios m u -> in.is ik- i-slos q u e ilc a q u c l l o s . a u n q u c

n<) prccisa c u a n t o de unos y otros-, i n i c i a e' pasaje ilc la iticntc por estadios l.as C st r u c t u r a s i n t c l i g c n l c s ilc l o s h u m a n o s .

M"c los d i f ' e r c n c i a n de las o t r a s espccics.

C s'an d a d a s g e n é t i c a m e n l c . Nosolros t ( >n u i d i n i o s con C h o m s k y en que cl

Icn-guajc es espci i l u a m c n t c luimano y que '°s a n i m a l c s no lo poseen. Ü l t i m a m e n t c , s° 'ia i n i e n t a i l o e x t e n i l e r csla f a c u l l a d a

>Woi p r i m a l e s , c o m o lo han h c c h o

"rernack y olros, e n t r e cllos Tcrr.icc Pero cl mismo Tcrracc icconocio poste

riormente su equivocación y escribió un libro, a r g u m c n t a n d o la i n c x i s t c n c i a de l e n g u a j c de tipo h u m a n o en cl simio. El lihro se Mama/V/m, ya que el mono con el que e x p e r i m e n t ó habfa sido bautizado N i m C h i m s k y , obviamentc a l u d i c n d o a Noatn Chomsky.

Las estructuras innatas de la mente i n f l u i r f a n , para Chomsky, no solo en el sabcr de la Icngua, sino en toda sabcr h u m a n o , de mancra que habna restric-cioncs biológicas al tipo de saber que podrfa scr obtcnido. Éstas limitarfan las tcon'as que podemos a d q u i r i r y, desdc cstc agnosiicismo biologista propio de un enfant terrible, afirma que si quisié-ramos aprcndcr sobrc ciertos campos deberfamos ser «otro organismo». Chom-sky aquf cstd dcfcndiendo una determi-nación biológica del conocimiento de la h u m a n i d a d . Como en el aserto de Des-cartcs de que «nada hay en nucstras idcas que no haya sido innato en nuestra mcn-te», cl csqucmatismo que proporciona la mentc d c / l i m i t a las estructuras cogniti-vas. Asf, el aprendizaje social estarfa

preprogramado hiológicamente.

Chom-sky propone ubicar todo origen impor-tante de conocimiento - i n c l u y c n d o la crcación cicntffica- en una mentc huma-na concebidaahistóricamente. Entonces, la abstracción -cl pcnsamiento formal, en lenguajc piugcliano csta i n n a t a m c n -tc generada por la mcnte. Asf, se cons-truyc un apriorismo que dcterminard el curso postcrior de la investigación teóri-ca, en tanto la abstracción dcbc cstar prcviamentc; de no considerarse asf, para Chomsky, c u a l q u i e r investigación sohrc cl comportamicnto carecc de scriedad.

<,Qué f u n d a m e n t o s da Chomsky para concluir que cl sabcr de una Icngua no pucde habcr sido inducido solo de la c x p c r i c n c i a ? El nino asimila un sistema

muy rico y complejo. Su experiencia es fragmentariti y Jcsordenada. Todos, no obstante, independientemente de su in-teligcncia. llcgan a lener cl sistemti de reglas con nipidez. Es importante

recor-dar csla a r g u m e n t a c i ó n , en tanto es la ma's i m p o r t a n t e que Chomsky esgrime en dcl'cnsa del i n n a t i s m o .

l ,i c t i t i c a a eslos a s c i t o s de Chomsky dice que csta «rapidcz» i n v o l u c r a , en n - a l i d a d , un proccso muy complejo. Éste ha s i d o e s t i i i l i a d o por otros a u t o r e s . s i n ncce.sidad de a p e l a r a la calcgoria ile i n n a t i s m o para c x p l i c a r l o c l r . L u r i a ,

l'oncii'iK'id \ Ifiigmijf. l'ara C h o m s k y ,

b a s t a su r e s p u e s l a como c o m p i o h a i - i o i i de q u e el n i n o l i c n e un a p r i o r i I;,slos

hechos no son, para cl. un punto de p.n l i i l a p a r a i n l ' c r c n c i a s , s i n o q u e s o n sufi-c i e n l e s para a s u m i r l o s sufi-como rasgos ile la

iKituralf-ti h u m a n a . Hstc a p r i o r i posibi-lita la a s i m i l a c i o n de los sistemas. ( A q u f ,

C ' h o m s k y es l i c l a Ucscai les \ a los IM.I in.il u os de Fort Royal. No podemos aho-ra a n a h / a r la m c l o d o l o g f a d c C h o m s k y . ) ' KI e s i j i i e m a l i s m o i n n a l o i c s t i u i i v o n o solo se ila en cl I c n g u a j e . e t c . , s i n o tam-biéncn otras eslructuras cogmti vas. como

la noción del cspacio t r i d i m e n s i o n a l . (De manera que quicnes escribieron libros sobre la construcción de la noción de espacio en el nino, entonces, han traba-jado en vano.)

En sfntcsis: para Chomsky las

estruc-turas cognitivas no se oprenden ni se enscnan. sino que son capacidades inna-tas; sf, otorga, desarrolladas en el marco

de la interacción con el ambiente, pero, como ya dijimos, su i n f l u c n c i a es débil. Por cnde, concluye, si la estructura del lenguajc rclïcja propiedades de la n a t u -raleza biológica humana, j e x i s t i r f a una

gramdtica universall

Entonces, dada una estimulación am-bicntal apropiada. la propiedad i n n a t a del l e n g u a j c elabora una gramdtica, y la pcrsona conoce la lengua generada por esa gramdtica. Son palabras de Chom-sky. También éstas: «Se ha argüido que la experiencia, mes que la capacidad in-nata. dcbe ser el factor de i n f l u c n c i a dominante en la determinación del ca-rdctcr especffico de la adquisición del l e n g u a j c , ya que un n i n o habla el lengua-je del grupo en que vive; pero éste es un a r g u m e n t o s u p e r f i c i a l . Especulando, podemos considcrar la posibilidad de que el cerebro haya evolucionado hasta un punto en cl que, dado un input de frases chinas, produzca las rcglas de la grama-tica c h i n a » (y lo mismo ocurrirfa con el inglés, cl espanol, etc.).

Para Chomsky, lo ünico que no varia, a través de la inmensa d i v e r s i d a d de las miles de I c n g u a s humanas existentes, es la gramdtica universal. Los autores se pcrmiten senalar que esta concepción se inscribe en la Ifnca de los universales lingüfsticos que se remonta a Platón (cfr.

Cratilo), y que en Chomsky es una de las

ü l i i m a s supcrvivencias de la creencia de que el pcnsamiento precede al l e n g u a j c «El lenguaje es el espejo de la mente», dice Chomsky.

Una de las cvidencias empfricas mds poderosas para dcsplazar cl a r g u m e n t o i n n a t i s t a son los casos de ninos ferales y los de ninos con cscasa socialización por privación social. que carecen de l e n g u a -j c . Para cl filósofo Adam Schaff, esto constituin'a un experimentum crucis, es dccir, una e x p e r i e n c i a crucial que, epis t e m o l ó g i c a m c n t c , d c r r u m b a la teorfa del i n n a t i s m o . /.Que i l i r f a Chomsky ante esia a f i r m a c i ó n . que nosolros compartimos'.' Que no t i c n c \ a l u k v , porquc cl l e n g u a j e es un órgano biológico con cl que se nace, pero rcquiere de l.i e s t i i i i u l . i c i o n a m b i c n l a l . como el ó r g a n o h i o l o g i c o de la m u s c i i l a t u r a v o l u n l a r i a l a m b i é n lo n e c c M l a . si a t a m o s a un n i n o a una s i l l a desdc l e m p r a n o y d u r a n t e anos. n o c a m i -ii.u.i d e s p u e s I n g e n i o s a . la r e s p u e s l a no dc|.i ilc sci una a i g u m e n l a c i ó n w / lux . en t a n t o no se pueile comparar el l e n g u a j c i on la m u s c u l a t u r a cstriada.

I I l e n g u a j c . como d c c i a I u n a , e s u n «örgano t u n c i o n a l » y las propiedades ik esie s i s t e m a neuropsi'quico son c u a l i l a h vamcnte difercntcs de las que ticnc c u a l

-quier órgano solo biológico. Se Ie podrfa r c p l i c a r a Chomsky, siguiendo su razo-namiento, que el órgano biológico hi'ga-do si' funciona p e r f e c t a m e n t e en dicho nifio. como casi todos los órganos bioló-gicos. Y esto ocurre esté o no atado el nifio. quien s e g u r a m e n t e -como se ha comprobado tantas veces- jamés tendra lenguaje. como el famoso Vfctor del Aveyron. Pero la de los ninos ferales es otra historia, domo decfa K i p l i n g La contaremos en otra ocasión.

En tanto. Ia teorfa innatista de Chom-sky es uno de sus puntos mas débiles, aunquc de los mes difundidos y crefdos. Pareciera un poco impertinente el elegir-la como homenaje a su acrual visita a elegir-la A r g c n t i n a .4 Q u i / a s hubiera sido mejor

i n v e r t i r el orden de los artfculos y haber expuesto primero el que (rata sobre las cuestiones que tienen en nuestra opinión muchos mas méritos cientfficos. Cono-ciéndolo a Chomsky. estamos convenci-dos de que el pensaria exactamente lo contrario.

Nolai y rtferenciai

I . Para la enégrms dr esliis malerialet «iniumns inn la itilahftrautin imprexi inilihle dr Adriuna Silvrsln. linftüistu invrxligadiira dr la Univtrsi-dad df Buenos Airrs. auien ha rttudiado a VigtH.iki. Bajiin y Whurf De hrihti itiaumra dr éste arlifuln, Silveslri investigu ftny la adauiti-ciiin del discursn en udiilesienles

2 En homenaje al espa( it> nu delallaremos dr que librn v pagina ha sidn liimada tada lila Judas las que apamian han .iidii titmadas dr Int n-Kuienies tr\inx de ('hnmfkv LingUlstica cartesia-na. Madrid, Gredus, Conversacioncs con Chom-sky. pur Milsnu Ktiunal. Cranita: Reflexionet sobre el lenguaje. Sudamrritanu: 'Replica u Rlaik* en La e x p h t a c i ó n en las ciencias de la conducla. Ahun:u. El lenguaje y el enlendimien lo. Sri\ Barrat: Aspccrs of Ihe Iheory of syntax. MIT Press, *Enlrrvi.ila n>n M Ragué» en Revo-lución en la l i n g ü f s t i c a . Sulvar C'rilica de «Ver-bal behavior» de Skinner, Banrlnna. Fimlanella, The Managua lectures. MIT Press Por iilra parte. las frases que nu sim i ilas intuïties - v que. pur <iinsif;uienle no apareten entre «imillai- han sido est rilas ion rxpresiimrs del propiii Chom-!tky Srriu Irgflimti dn ir. enluni es. que la rxptui-(ion de su leoriu es en gran parle un collage 3. NOS limtlaremos a senalar que el abuso del proi edimienlo ilrduilnc r n In i irnaa se remonla a Purménides. como hirn lo senalara el sahin irlundrs John Brrnal. en su Hisloria social de la cu-ncia.

4 l \ir ii 11 n ulo se hu escrilo en la prime ra srma na de oclubre. iïesde /V95. suhiiimns que Chi>m-.ïiv hiihi/i pltini/nmlo su visna In primeru- u lu Arurnlinu piiro las /irimeros dias de noviembre de IVV6 Totlo esta vu orKunirnilo v unicamentr alfiun n« idrntr impediria su concrecian Histo iiiiimenlr. vriu un hrchii importante

* Guillermo Blnnci. mriliia nsiuuialra. es pro/f sor ntulnr dr posgrado en lu rucullad dr Filutn fia ilr lu llniversidud de Buenos Aires Kent van der Veer. psn ologo. es invrstiftudor dei Depariu mento ile kdumi ion de la Univrrmladdr Leyden. HolnnJu Ambiis hun drditudo grun parte dr su iiciniiltxl a lu hiftoria de la psnologia y aan racnlo una doifna de libros y un cenlenar dr ( i r t i i ulos

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